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Mensagem por Hatoko Qua Mar 30, 2016 12:58 am

Informações do Personagem

Nome: Hyuuga Hatoko
Idade: 10
Vila: Konoha
Clã/Kekkei: Hyuuga
Elemento Inicial: Fuuton


Historia e Características do Personagem

Historia:
História... Me sinto estranha quando me perguntam tal coisa... Não pelos meus feitos ou pelo que fizeram com meu corpo e meu destino, mas sim por ser algo extremamente longo pelos meus poucos anos de vida.

Sim, isso mesmo... Minha história é um pouco extensa, cheia de dor, sofrimento e lutas. Não apenas lutas shinobis, mas também luta pela sobrevivência. Não apenas a minha, como também a de minha irmã, Aisha.

Para compreender nosso presente, você deve compreender o passado, mas não o nosso. Deve compreender o passado de nossos pais e a história de ódio que viveram. Tentarei resumir ao máximo a história destes, de forma que compreenda perfeitamente o que se passa conosco. Por favor, sente-se... Não queremos que fique cansado com nossa longa narrativa. Deseja algo para beber? Não? Pois bem... Vamos ao que realmente interessa...

Bem, se bem me recordo, meus pais fizeram parte do mesmo time quando gennins. Segundo diziam, quando trabalhavam juntos, eram a dupla mais forte dentre todos os iniciantes. O talento natural de ambos os levaram a se tornarem chunnins três meses depois de se formarem na academia, logo no primeiro exame que participaram. Nesta época, contavam com somente 15 anos. Mesmo com tão pouca idade, não demorara muito para que,p ela primeira vez, fossem mandados à uma missão sozinhos.

- Ousu! Finalmente nossa primeira missão sozinhos, Megumi-chan! – era o que meu pai dizia, sem pudor, para que todos de Konoha ouvisse.

- Yare, yare, Tomisawa-kun! Não precisa gritar aos quatro ventos... Daqui a pouco Hokage-sama irá retirar a missão de tão barulhento que você está sendo. – era o comentário de minha mãe, bem mais centrada que papai, naquela época.

- Mas vai me dizer que você não está excitada com isso, Megumi-chan? Além disso... – dizia, desta vez mais calmo - ... quantas vezes eu não te disse para me chamar de Ikki? – perguntava, quase como que ralhando com mamãe.

- Ikki-kun, você sabe como meus pais são... Se me ouvirem te chamar de algo que não seja seu sobrenome, eles...

- Eu sei, Megumi-chan... Eu sei... – ele disse cabisbaixo, andando um pouco mais rápido em direção ao Portão Norte de Konha, obrigando mamãe a correr atrás dele, para que não se afastassem muito.

Dizem que aquela era uma missão bem difícil, em especial por se tratar de dois chunnins que mal haviam entrado no mundo shinobi. Ou, como meus avós provavelmente diriam, ‘mal haviam saído das fraldas’.

Se não me falha a memória, eles deveriam recuperar um prisioneiro, que havia fugido da Prisão de Konoha há pouco tempo. Dizem que ele havia traído seu próprio clã, embora a recompensa por tal feito ainda era desconhecida na época.

Tendo este objetivo em mente, viajaram durante duas semanas inteiras, para chegarem até o País da Neve, além de mais uma semana inteira para investigar a futura localização daquele que estavam procurando.

Quando enfim conseguiram descobrir seu paradeiro, se prepararam para a viagem e para a luta. Haviam combinado estratégias de alto nível para aumentar as chances de vitória. Só não contavam com as surpresas que o destino iria pregar em suas vidas.

- Finalmente... Sinto que estamos cada vez mais pertos de atingirmos nosso objetivo, Megumi-chan! – sussurrava papai, excitado, sentindo o frio daquele país passar queimando sua face.

- Sim, Ikki-kun! Vamos acabar logo com isso, pois eu não agüento mais este frio maldito... – reclamava mamãe, tentando se proteger do frio o melhor que podia.

- Não se preocupe... Nossa combinação é invencível! – falava meu pai, fazendo uma pose idiota, tirando uma doce risada de mamãe.

Prosseguiram viagem por cerca de 3 dias, até o local em que haviam decidido fazer a emboscada. Tratava-se de uma estrada pouco utilizada, coberta pela neve daquele país. Margeando o local, um rio congelado e um pequeno bosque, que serviriam para ajudá-los a impedir a fuga dele.Havia, também, a possibilidade de fazerem algumas armadilhas, além de poderem se esconder com perfeição, a qualquer momento do dia.

Durante duas horas, fizeram os preparativos de seus planos. Ao cair da noite, exaustos, procuraram uma clareira, onde acenderam uma pequena fogueira para esquentar seus ossos cansados. Em silêncio, comeram seu embornal, ouvindo somente o crepitar do fogo. Parecia, inclusive, que até mesmo os animais noturnos dormiam, com medo de incomodar aqueles dois belos shinobis.

- Ikki-kun... – chamava mamãe, pela primeira vez, de forma tímida.

- O que foi, Megumi-chan? Quer mais um pouco de comida? – perguntava papai.

- Não, nada não... – respondia mamãe, indo se deitar. Iria descansar. Teria que acordar cedo no dia seguinte.

Papai a observou ir deitar em silêncio. Era a primeira vez que olhava para mamãe como uma menina-mulher e não somente como uma parceira de time. De um jeito incompreensível, estava preocupado com o que poderia acontecer com mamãe naquele dia que se seguiria.

Adormecera junto ao fogo, de maneira inquieta. Acordara antes do sol raiar e, de longe, ficara observando a bela face de sua amada adormecida, até o cantar do galo a despertar. Assustado, se virara para o lado, sentindo seu rosto corar como nunca antes ocorrera.

As horas passaram com uma velocidade incrível. No horário presumido, assumiram suas posições, esperando seu inimigo. Para a sorte de ambos, haviam calculado exatamente o tempo de locomoção do shinobi, que aparecera minutos depois de terem se escondido.

Quando o mesmo se encontrava no meio do caminho entre os dois, papai saltou corajosamente no ar e gritou, executando rapidamente uma sequência de selos:

- Katon – Goukakyu no jutsu! – e, de sua boca, uma bola de fogo de quase 1,5 metros saíra, obrigando seu inimigo pular para não ser atingido. Entretanto, sua perna direita fora queimada, diminuindo a sua velocidade de locomoção que, segundo diziam, era enorme.

- Parabéns! Você foi o primeiro que... – começava Tsuzara, até sentir a lâmina de uma katana trespassar sua barriga.

- Nunca comemore antes de conhecer a verdadeira força de seu inimigo, prisioneiro! – sussurrava ferozmente no ouvido daquele ninja foragido.

Entretanto, mamãe não sabia que não deveria, nunca, ter feito aquilo. Com um movimento sobrenatural e se apoiando na perna queimada, o estranho a chutara com tamanha força que a arremessara até uma árvore, a alguns metros de distância.

- Não esperem que eu... – era o que começava a dizer novamente, enquanto sentia, em seu peito, a katana ser enfiada mais profundamente com um potente chute, fazendo-o se desequilibrar.

- Você fala demais.- dizia Ikki,enquanto executava um chute giratório na altura da cabeça de seu oponente.

- Youton - Kōri no yoroi – e, antes que o chute de papai o atingisse, uma estranha armadura de gelo surgia, eliminando toda a potência do golpe.

Se aproveitando do espanto do chunnin, Tsuzara executara um violento gancho, jogando papai perto daquele gelado lago que, estranhamente, parecia mais baixo do que haviam pesquisado no dia anterior.

- Fuuton -  Zankuuha!

O grito de minha mãe era ouvido pelo meu pai, enquanto acima de sua cabeça, uma grande quantidade de vento cortava o ar, perigosamente. Instintivamente, ele sabia que mamãe estava séria e, caso não fosse controlada a tempo, ela poderia, inclusive, acabar com a missão, fazendo-os falhar.

Preocupado, começara a correr a pequena subida daquele monte, chegando lá somente para ver o que, em minha concepção, fora o começo do fim de toda a sua vida, não apenas shinobi, mas como homem em si.

De alguma maneira, o foragido estava no ar com mamãe, em algum tipo de combate extremamente veloz. Mamãe nem sequer tinha tempo de se defender por si só,nem ao menos de gritar pela sua dor. E, ao fim dos golpes, um potente soco a jogara em direção ao lago, quebrando o espesso gelo do mesmo, fazendo-a afundar bons metros abaixo da água.

Cego pela raiva, papai correu até o inimigo, atacando-o com velocidade, pensando que, em breve, mamãe se juntaria a ele. Entretanto, passado dois minutos,tomara uma decisão que muitos shinobis evitaria. Saíra correndo da luta, possibilitando a fuga do seu oponente.

Com o coração apertado, executara novamente os selos do seu jutsu mais poderoso. Aspirara o ar com grande vontade e intensidade, até quase não conseguir mais respirar.

- Katon – Goukakyu no jutsu! – e, desta vez, o tamanho daquele jutsu duplicara, eliminando o gelo que cobria o lago.

Sem nem ao menos pensar duas vezes, saltara no lago, sentindo o choque térmico tomar conta de seu corpo. Mas nem por isso desistiu. Procurou por mamãe por quase cinco minutos, encontrando-a no fundo do lago, desacordada.

Pegando-a em seus braços, a levara para a superfície, correndo com a mesma em direção a clareira que haviam dormido na noite anterior. Apressadamente, fizera um abrigo natural, tirando não apenas as suas roupas, como a dela também. Devido a seu treinamento shinobi, sabia que somente com o calor do seu corpo poderia livrá-la da morte, já que outro choque térmico poderia matá-la.

Sem vergonha,se colocou, junto com mamãe, nus, em seu abrigo natural, a abraçando. Adormeceu daquela maneira,  acordando somente quando uma mão tocara o seu rosto.
Não sei dizer com que alívio eles se olharam. Haviam sobrevivido a luta, mesmo que não tenham cumprido a missão naquele momento.  Após tanto se olharem, se beijaram com ardor, colocando para fora aquilo que um sentia pelo outro, mesmo que só percebido durante aquela missão.

Aquela era a noite deles. Nada poderia estragar. Foi naquela noite que se entregaram pela primeira vez um ao outro. Fora naquela noite que escreveram sua história de amor no livro da vida.

A partir daí, minhas investigações sobre a vida de meus pais se deram infrutíferas.Só conseguir reatar a vida dos mesmos quando chegaram a Konoha, carregando um peso quase morto com eles. De alguma maneira, haviam capturado Tsuzara, cortando suas mãos e pés, impossibilitando que fugisse ou utilizasse qualquer jutsu novamente.

E, então, depois de dois meses de paz e sossego, em que somente auxiliavam em trabalhos internos, minha mãe fora correndo conversar com papai. Seus olhos cheios de lágrimas mostravam a terrível verdade que teriam que passar dali para frente.

- O que você tem, Megumi-chan? – perguntara papai, com medo. Nunca antes havia visto a mulher de sua vida daquela maneira.

- Ikki-kun...Eu estou... eu estou grávida, Ikki-kun! – dizia,com um choro pesado, cheio de dor.

- Isso... Isso é maravilhoso, Megumi-chan! E quem é o pai? – perguntara, inocentemente, sem saber, ainda, da verdade que o cercava.

Um tapa em sua cara fora o necessário para saber quem realmente era o pai da criança no ventre de mamãe. Estupefato, conseguira somente abraçar mamãe, chorando junto com a mesma, em um misto de alegria e medo.

Demoraram duas semanas de mais pura conversa sobre o que realmente fazer. Ainda eram garotos, mas não desejavam nos deixar de lado. Queriam nos criar, nos dar amor e afeto. E, por causa disso, enfrentaram terríveis conseqüências.

Não sei exatamente como foi a conversa com seus pais, afinal, minha família nunca desejara nos receber, para conseguirmos juntar as peças do quebra-cabeça de nossa vida. Todavia, o resultado foi realmente significativo para nossos pais. Foram expulsos por aqueles que mais amavam. Tudo isso por causa de uma grande tradicionalidade que imperava nas duas famílias.  

Sem escolhas, deixaram Konoha, pois não desejavam mais verem seus pais. Fizeram uma extensa viagem até o País do Trovão, se estabelecendo em Kumogakure no Sato. Largaram a vida shinobi, embora nunca deixassem de se orgulhar de seus grandes feitos enquanto esta vida durara. Criaram uma pequena e simples loja de utensílios para fazendeiros, cuidando somente de suas próprias vidas, não deixando ninguém sequer imaginar uma parte de suas histórias.

Somente após 3 meses de terem se estabelecido naquela vila, que nascemos. Segundo conseguimos descobrir, estava um grande e radiante sol, em um dia de primavera. Uma parteira qualquer nos trouxera ao mundo, tornando aquele mais um parto comum, sem nada de especial ou de grande tormentos, como tempestades e mortes.

Crescemos no seio de uma família feliz, mesmo que entristecida pelo seu passado negro. Crescemos crianças fortes, espertas e agitadas. Brincávamos todos os dias no centro da vila, de onde nossa mãe podia nos ver, vendo nossas bagunças e algazarras infantis. Vivíamos tão felizes que pensávamos que assim seria pelo resto de nossas vidas.

- Mamãe! Mamãe! – vínhamos correndo, gritando, famintas, após um dia inteiro de brincadeiras. As nossas costas, o sol se baixava no poente, dando uma vermelhidão bonita e perfeita. Nada poderia estragar aquele dia maravilhoso. Pelo menos, é o que nossas mentes infantis imaginavam...

Assim que chegamos na cozinha, vimos mamãe com uma lágrima na face, olhando para nós com um sorriso amarelo, tentando disfarçar seu triste choro. Mas, era tarde demais. Éramos crianças, mas não burras. Aquilo nunca nos enganaria.

- Algo errado, mamãe? – perguntava Aisha, enquanto caminhava para perto de mamãe, abraçando uma de suas pernas, me obrigando, pelo olhar, a fazer a mesma coisa.

- Nada não, querida... Pode ficar tranqüila.. Mamãe só estava com saudades de vocês... – mentia descaradamente, se abaixando, envolvendo-nos com um abraço caloroso, cheio de amor, do qual nunca poderíamos nos esquecer.

Naquela noite, fomos dormir ressabiadas. De alguma forma, sabíamos que algo estava errado. Aquele não era o comportamento normal de nossa mãe. Entretanto, como duas crianças exaustas, dormimos rapidamente, sem nos dar a chance de pensarmos mais sobre aquele assunto.

No dia seguinte, mamãe nos acordara quando o sol nem ao menos tinha levantado. Estava com um sorriso no rosto, totalmente diferente daquele momento em que a havíamos visto no dia anterior. Com uma voz de empolgação, nos perguntara:

-  Vocês querem conhecer a vovó?

Espantadas com tal pergunta, ficamos caladas. É verdade que já havíamos perguntado para mamãe e papai sobre nossos avós, mas não esperávamos isso de uma hora para outra... Entretanto, Aisha, como sempre, fora a primeira a responder.

- Claro, mamãe!

Nos arrumamos em um piscar de olhas e, com papai e mamãe, nos dirigimos ate Konoha, em uma viagem extremamente longa para nosso gosto. Demoramos cerca de 10 dias de viagem em uma carruagem que mal cabíamos, para chegarmos até a grande vila que agora sirvo.

Quando finalmente chegamos em Konoha, nossos pais se dirigiram a uma área mais ao centro da vila, batendo em um imenso portão. De lá de dentro, uma velha senhora aparecera na porta, com o olhar severo, que, ao nos olhar, nos amedrontou, fazendo-nos correr atrás de mamãe.

Pode ter sido por apenas algumas horas, mas sentimos hostilidade naquele local. A beleza de seus jardins, a casa grandiosa, cheia de quartos com cores alegres e vibrantes, não nos encantavam. Por algum motivo, sentíamos em nosso íntimo que aquele local era algo totalmente horrível. Cheio de tristeza, dor e ódio.

Ao mesmo tempo, percebíamos que mamãe parecia muda. Seu olhar, sempre gentil, adquirira uma espécie de hesitação que nunca havíamos visto. Hesitação essa que poderia parecer medo, para quem realmente não a conhecesse.

Papai, por outro lado, parecia estar feliz. Mas uma felicidade forçada, como que tentando apagar aquela tensão que ficara no ar entre as duas famílias. Infelizmente, ele falhou miseravelmente sobre isso. Quando fomos dormir, fomos chorando. Nunca mais queríamos pisar naquele local amaldiçoado.

Dormimos extremamente cedo. Em nossa mente infantil e ingênua, quanto antes dormíssemos, mais rapidamente iríamos embora. Mal sabíamos nós que iríamos nos arrepender amargamente dessa decisão.

Acordamos no meio da noite, sentindo um vento gelado em nossos corpos. Ao abrir os olhos, nos encontramos presas, nuas, em cima de uma espécie de balcão, altar ou qualquer coisa similar a isso. Infelizmente, nossas mentes não conseguiram gravar muito bem essa etapa de nossa vida. Talvez esta seja apenas um dos muitos efeitos da maldição que agora afeta nossos corpos.

A nossas frentes, presos por correntes e alguns selos com estranhas escrituras antigas, estavam papai e mamãe. De seus olhos saíam lágrimas. Pareciam tristes com o que acontecia naquele momento. A julgar pela aparência machucada deles, haviam tentado lutar, resistir a um ataque que saberíamos ser, mais tarde, do próprio clã de mamãe.

Como que treinando imensamente, dúzias e dúzias de pessoas entravam no recinto de pedra em que nos encontrávamos, carregando consigo muitas tochas, formando um círculo perfeito. De seus casacos negros, suas vozes se juntavam em um cântico miraculoso, sensível e, de certa forma, tenebroso. Pareciam estar fazendo uma oração. Infelizmente, em nossas investigações, nunca chegamos a descobrir como fizeram isso...

De repente, uma pessoa jogara sua tocha no centro, fazendo-a pegar fogo instantaneamente, reduzindo-a a cinzas. Dera alguns passos a frente, descobrindo seu rosto, revelando ser nossa avó. Seu olhar severo recaía sobre mamãe e, com um movimento, fez todas as tochas elevarem seu fogo a uma grande altura.

- Nós sofremos por você,  Megumi... Nós sempre lhe demos tudo, a melhor educação, os melhores professores particulares... Para que? Para que nos desonrassem com esse seu marido de merda! – era o começo de sua fala. Era quase possível ver o veneno saindo de sua língua afiada, entrando no coração de mamãe, que negava tudo aquilo com a cabeça, tendo em vista que sua boca estava amordaçada, assim como seus punhos. – Por isso, Megumi... Você sofrerá todos os dias de sua vida, com estas ilegítimas... Com sua desonra ao nosso clã, faremos uma desonra perante aquilo que você mais ama... Suas filhas! – e, após dizer isso, as tochas voltaram ao normal, enquanto, as outras pessoas, que agora julgávamos serem de nosso clã, gritavam, urravam, perante ao discurso de minha avó. Aparentemente, estavam gostando daquela situação.

Em meio aos gritos, nossa avó se virara para nós, fazendo um selamento tão rápido que eu nem sequer consegui ver. Em questão de segundos, uma espécie de pentagrama com instruções que não conseguíamos ler, surgira embaixo de nós. Em conjunto, unido suas vozes, uma nova oração fora feita, enquanto nossos corpos levitavam. Uma luz escarlate dominava nossos corpos, enquanto eram pressionados um com o outro, com uma força espetacular. Não podíamos fazer nada, apenas aceitar nosso destino.

- Dulce et decorum est pro patria mori. Litterae non entrant sine sanguine veluti campana sine pistillo est. Oblata occasione, fel in corde contegit ampla genus. Proprio quisque dolere scit, praestat  rompitur arbor ex fructu. Longa valetudo, certissima mors. (Doce e Honroso é morrer pela sua pátria.A letra, com sangue, entra como o sino sem badalo. Arca aberta, coração de fel, encubra a má linhagem... Sinta seu Mal, sua vergonha e quebre a árvore e o fruto. Doença comprida em morte acaba.)- e, ao término da oração, uma grande luz nos envolveu. Como que em um passe de mágica, nossos corpos se transformaram em uma estranha névoa arroxeada. Após alguns minutos, sem saber como nem o porquê, voltamos ao chão e adquirimos uma forma corpórea. Só que, diferente de antes, éramos apenas uma. Tanto em corpo, como em espírito e mente. De alguma forma, havíamos sido transformadas em um único ser.

Após vermos o mundo juntas pela primeira vez, a escuridão tomara conta de nossa visão. Despertamos um bom tempo depois. Estávamos em um hospital, com vários equipamentos ligados em nosso corpo. Sem pensarmos nas conseqüências, tiramos os eletrodos de nosso corpo, levantando rapidamente.

Nos arrependemos de fazer isso. Sentimos uma grande fraqueza em nosso corpo. Nossa respiração estava falha, e nossa visão, dobrada. Estávamos tontas e só não caímos por que alguém nos segurou nos braços. Olhando, vendo a imagem distorcida, víamos o médico que nos ajudaria imensamente para termos um grande controle sobre o nosso corpo.

- Você está bem? – foi sua pergunta, nos obrigando a responder com um mero aceno de cabeça. Não queríamos assustá-lo com nossa deformidade.

Nos ajudou a sentar novamente na cama no qual havíamos acabado de sair. Com a face tristonha, nos contou sobre a loucura de mamãe e sobre a morte de papai, que definhou na cama daquele hospital após ver o quanto mamãe e nós estávamos sofrendo. Um fim horrível, se considerarmos o futuro que poderiam ter tido.

É verdade que choramos. Ficamos mais de 6 meses desacordadas. Perdemos nossos pais. Nossos sonhos. Mas não o maior de nossos objetivos. Vingança. Nós encontraríamos aquele clã de merda, e os mataríamos, um a um...

Desde então, começamos a estudar uma forma de uma por vez, controlar nosso corpo. Kagawara Misakawa, o médico que nos ajudara ao despertar, nos ajudou imensamente naquela pesquisa. Ou deveria dizer que ele fez toda a pesquisa?

De um jeito ou de outro, descobrimos que teríamos que entrar para o mundo shinobi, a fim de desenvolver a técnica que tanto nos preocupava. Entramos na academia shinobi com 4 anos de idade. Nos sentimos atrasadas, mas não ligávamos para isso. Nossa força de vontade e objetivos nos faziam mover e destacarmos.

Agora, aos 6 anos, sentimos que estamos finalmente prontas para nos tornarmos verdadeiras shinobis... Sabemos que tudo poderá ocorrer e que nossa formação vai demorar, mas sabemos esperar...

Agora, nossa busca implacável segue em frente. Encontraríamos aquele clã miserável e o faríamos pagar por tudo o que fizera-nos sofrer. E este, meu caro, será apenas o começo de nossa lenda...
Objetivos:
Descobrir uma forma de voltar seus corpos ao normal
Destruir o antigo clã de sua mãe, que desapareceu após o incidente com seus corpos
Personalidade:
Um corpo, duas mentes. Essa é basicamente a definição de Hyuuga Hatoko e Hyuuga Aisha. O que as move é o sentimento de vingança. Apesar disso, ainda são duas crianças, extremamente ingênuas sobre a vida.

Gostam de correr, de se divertir, de brincar de boneca e de conversarem mentalmente uma com a outra, já que não podem se tocar ou se verem. Adoram a primavera, quando tudo é mais colorido. Tentam usar a educação que a mãe lhes deu, apesar de lhes faltar tato ao falar ou, em alguns casos, falarem erroneamente algumas palavras.

Não tem muita experiência em combate, portanto  seu comportamento é variável e suas estratégias extremamente simples e diretas.


Atributos do Personagem

Força: 2
Resistencia: 3
Habilidade: 15
Inteligencia: 3
Agilidade: 7

Hp: 25
Ch: 90
St: 20



Jutsus Acadêmicos

Kai (Cancelar)
Descrição:Um jutsu que destrou/cancela um genjutsu ou ainda usado para parar o seu fluxo de chakra. Nota:Antes de usar Kai você deve saber que está sendo alvo de um genjutsu.
Custo: 3 de chakra
Causa: Cancela o genjutsu que está sendo usado no úsuario
Duração: 1 turno
Chance de acerto: 80%

Nin Shiki Kaado (Cartões Espiões Ninja)
Descrição:Você consegue ler o poder de seu adversário, sabendo exatamente quais são seus jutsus mais fortes, podendo se precaver. Geralmente essas informações são guardadas em cartas que você leva consigo.
Custo: 3 chakra por carta.
Causa: Adquire informações sobre o oponente
Duração: Até enquanto o úsuario tiver as cartas
Chance de acerto: 65%

Bunshin no Jutsu (Técnica de Clones)
Descrição:Técnica básica que consiste na criação de clones falsos do ninja. Os clones não podem atacar e servem somente como distração. A chance do oponente lhe acertar cai em uma certa porcentagem para cada novo bunshin.
Nota: Jutsu inútil contra Doujutsus como Sharingan e Byakugan.
Nota: Esses clones não podem atacar, são somente um modo de distração.
Custo: 1 chakra para 3 bushins
Causa: Cria clones irreais
Duração: Até serem desfeitos pelo oponente ou pelo úsuario
Chance de acerto: 75%

Kawarimi no Jutsu (Técnica de Substituição)
Descrição:Habilidade
básica de troca de corpo por um objeto qualquer (geralmente um tronco de árvore.) Técnica principal de sobrevivencia ninja.
Custo: 2 de chakra
Causa: Escapa de um jutsu do oponente
Condição: A soma da habilidade com a inteligência do usuario deve ser maior que a do oponente para a tecnica ser efetiva.
Duração: 1 turno
Chance de acerto: 75%

Henge no Jutsu (Técnica de Transformação)
Descrição: Técnica básica de transformação. Você assume a forma de outra pessoa ou objeto. Útil para missões de espionagem, etc.
Nota: Doujutsu consegue claramente ver por esse Genjutsu.
Custo: 1 chakra
Causa: Se transforma em pessoas ou objetos que o úsuario desejar.
Duração: Até o usuario desejar
Chance de acerto: 95%

Meisai no Jutsu (Tecnica de Ocultação)
Descrição:Jutsu
comumente usado por Ninjas de Academia em suas brincadeiras. Usa-se uma lona ou qualquer outro objeto para se camuflar no ambiente. Um pouco de chakra é usado para retocar as falhas da camuflagem, parecendo que não
há ninguém alí.
Nota: Requer uma capa ou algum objeto para camuflar-se.
Custo: 1 chakra
Causa: Se camufla na paisagem
Duração: 3 turnos
Chance de acerto: 85%
Hatoko
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